sábado, 29 de janeiro de 2011

O novo!

'Sim, desde o dia que te vi eu te quiz'

Essa parte de uma música de Nando Reis, cai bem no que sentia,
mas algo tão pequeno cresceu, mudou se transformou,
hoje as borboletas estão mais coloridas, continuam voando dentro de mim.
Já acostumei com idas e vindas de pessoas na nossa vida sempre, mas então e quando
nós somos surpreendidos, como fica?
Pensava eu, que isso não mais existia, sentia como se não houvesse
mais um complemento, como se o céu fosse permanecer cinza, de repente uma aventura,
uma bebida, de repente amigos, e de repente não mais que repente tudo acontece.
Eis que em mim surgiram mudanças, um apego, uma preocupação, um sentimento,
alguns pressentimentos, e nada mais do que ressentimentos.
Um mundo inseguro, novas descobertas, algo velho com cara de novo, com cheiro de novo.
Um cheiro bom, que vida, que acalenta noites escuras, que te deixa a voz suave,
que te faz ter sonhos, que te revigora a alma, e te faz sentir viva!
Nunca é tarde para viver o inesperado!
Delicie-se

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Em meio à tempos.

Foram dias de festas, de férias,
dias estes com amigos, com a família,
dias de sol e de chuva, tempo nublado e de plena luz,
Divertimentos, ocupações, novos aires, mesmas pessoas,
algumas boas descobertas, outras prefiro nem me lembrar.
Uns, talvez nessa época, sempre reaparece, outros permanecem ao lado,
vem à tona saudades, verdades, alegrias, amizades, tristeza sem fim,
vejo como se o tempo voasse, como se nada pudesse deixar pra depois.
Aquela velha aventura que não poderia passar, vontade de se redimir,
quem sabe gritar, pular, festejar, afinal.
Um céu estrelado, o barulho do mar, uma boa conversa, as vezes vinho,
antigos companheiros.
Amanhece o dia, corro pro mar, água gelada que cura ressaca, o sol ainda estar por vir,
ainda com vergonha de se mostrar, de arder na pele, de brilhar,
ainda eu com vergonha de me mostrar, ou seria de me entregar?
"Nem medo que possa enfrentar, nem segredo que possa contar, enquanto é tão cedo!" TM
Por isso existe aquele dia, um dia pra se esquecer de tudo, pra fazer algumas juras de amor,
choro guardado, traz na alma, lembranças, carinho, companheirismo, uma vida que não volta mais,
toma conta um vazio, que em todo esse tempo nunca foi sentido.
Noites passam a ser dia, o dia dorme pela madrugada, no final de todas as contas, nesse tempo
a vida vira uma bagunça, um entrançado de fios, de cores.
Chegou a hora!
De tudo voltar ao normal, aquele que achamos que é o normal!